quinta-feira, outubro 04, 2007

AND THE IgNOBEL GOES TO...

Nem o sério precisa ser tão sério...
Saiu no Estadão:
Parodiando o NOBEL, o prêmio IgNOBEL é concedido aos estudos que "não podem ou não deveriam ser reproduzidos". É uma brincadeira feita há 17 anos pela revista científica de humor (sabiam que existe???) Anais da Pesquisa Improvável (Annals of Improbable Research). Neste ano, os IgNóbeis são entregues pelos ganhadores do Nobel: Craig Mello (Fisiologia ou Medicina, 2006), Roy Glauber (Física, 2005), Dudley Herschbach (Química 1986), William Lipscomb (Química 1976), Sheldon Glashow (Física 1979) e Robert Laughlin (Física 1998). O comitê do IgNobel informa que Laughlin é o prêmio do concurso: Tenha Um Encontro com Um Ganhador do Nobel.


Lista de ganhadores:

MEDICINA: Brian Witcombe de Gloucester, Reino Unido, e Dan Meyer of Antioch, Tennessee, USA, pelo relatório "O Ato de Engolir Espadas e Seus Efeitos Colaterais".

FÍSICA: L. Mahadevan da Harvard University, EUA, e Enrique Cerda Villablanca da Universidade de Santiago de Chile, por estudar como lençóis se amassam.

BIOLOGIA: Prof. Dr. Johanna E.M.H. van Bronswijk da Eindhoven University of Technology, Holanda, por fazer um censo de todas as criaturas que compartilham nossas camas conosco.

QUÍMICA: Mayu Yamamoto do International Medical Center do Japão, por criar um modo de extrair aromatizante baunilha de esterco.

LINGÜÍSTICA: Juan Manuel Toro, Josep B. Trobalon e Núria Sebastián-Gallés, da Universitat de Barcelona, por mostrar que ratos, às vezes, não conseguem distinguir uma pessoa falando japonês ao contrário de outra falando holandês ao contrário.

LITERATURA: Glenda Browne de Blaxland, Blue Mountains, Austrália, por seu estudo sobre o artigo "the" ("o") e os problemas que causa a quem busca organizar uma lista em ordem alfabética.

PAZ: Laboratório Wright da Força Aérea dos EUA, pela pesquisa e desenvolvimento de uma arma química, a "bomba gay", que fará com que soldados inimigos sintam uma atração sexual irresistível uns pelos outros.

NUTRIÇÃO: Brian Wansink of Cornell University, pela exploração do apetite ilimitado do ser humano, alimentando voluntários com uma tigela de sopa sem fundo que nunca se esvazia.

ECONOMIA: Kuo Cheng Hsieh, de Taiwan, por patentear uma invenção que captura ladrões de banco lançando uma rede sobre eles.


AVIAÇÃO:Patricia V. Agostino, Santiago A. Plano e Diego A. Golombek da Universidad Nacional de Quilmes, Argentina, pela descoberta de que Viagra ajuda hamsters a se recuperar do "jetlag".

Notaram como a América Latina se destacou desta vez??


9 comentários:

Marcelo F. Carvalho disse...

E pensar que eu achava o nosso Senada ultimamente um antro de inutilidade...
O prêmio da Paz: "Laboratório Wright da Força Aérea dos EUA, pela pesquisa e desenvolvimento de uma arma química, a "bomba gay", que fará com que soldados inimigos sintam uma atração sexual irresistível uns pelos outros"...
Acantha, isso é genial!!! Ahahaha!!!
_______________
Abraço forte!

Marcelo F. Carvalho disse...

Senada = Senado

AB disse...

Quase deu certo, MARCELO, se separarmos: SENADA - SEN(M) NADA a nos acrescentar.. Mas o prêmio é ótimo, não??

Anônimo disse...

E continuamos sem brasileiros. Até nisso. Gostei da parte de literatura. Realmente o "the" é problemático. Mas o problemático-mor é aquele que tenta organizar listas com ele. Depois que falam que existe gente sem o que fazer no mundo perguntam onde.

AB disse...

Alguns ficam comentando em blogs de adultos, né EDUARDO???

Jens disse...

Florzinha:
Gostei, particularmente da bomba gay. Leitura ideal para uma tarde de sábado chuvosa e preguiçosa. (Céus,acho que o espírito de Macunaíma baixou em mim).

Lucas Parente disse...

Quando leio os seus re-comentários sinto uma forte curiosidade em saber quem é vc. E um certo medo também.

Ah, hilário esse post. Bomba gay, hahahahaha.

Abraços.

AB disse...

Não quer explicar melhor o "Gostei, particularmente da bomba gay."... JENS??

AB disse...

Gostaria de brincar e dizer: "TENHA MUITO MEDO MESMO, LUCAS!" Porém.. sou tão pouco assustadora..
Mas acredito que eu o surpreenderia. Muito.