sexta-feira, agosto 29, 2008

NÃO É BONITO...

(Post antigo, mas atualíssimo...)
Eis que a maior especialista em se meter onde não foi chamada volta a dar palpites em assuntos que não domina mas, se o Papa, padres, juizes e todos os entendidos podem, por que não eu? (Isso dá letra de música...). Refiro-me ao aborto de feto anencefálico. O assunto não é novo, mas é atual então, resolvi palpitar. Não me posicionando a favor ou contra o aborto, assunto complexo e PESSOAL. Só não consigo imaginar como as pessoas que se acham conhecedoras do assunto podem imaginar que uma mulher grávida de um feto comprovadamente sem cérebro, possa levar a termo uma gravidez inútil, sem sequelas emocionais. Qual o sentido de esperar-se nove meses por aquela criança que, teoricamente, é a "luz das nossas vidas", sabendo que ela vai morrer quase imediatamente ao "vir à luz"? Não um berço para embalar o sono, mas o caixão para embalsamar a dor? Gostaria de conhecer esse "Deus" que os religiosos conhecem - esse que permite, autoriza e manda que seus representantes executem seu desejo de que as pessoas tenham o "direito" à uma dor muito maior do que a suportável... Sempre imaginei que Deus tem muito mais o que fazer (como por exemplo ajudar e torcer para o São Caetano ser campeão do brasileirão, algum dia, afinal, o time é de "parente", né? - parente "Dele", eu quis dizer), do que se preocupar com o que cada um vai fazer DA PRÓPRIA VIDA... Pensei que Ele se preocupasse mesmo com os "abortos" que fazem em seres nascidos e com cérebro, como nas guerras - religiosas ou de tráfico de drogas - por exemplo. Se preocupasse com a guerra pela sobrevivência dos miseráveis, dos doentes, dos famintos... É isso que dá permitir que leigos falem do que não entendem: extrapolei. Como eles...

terça-feira, agosto 19, 2008

QUADRO DE MEDALHAS

Inevitável o mau-humor olímpico que me invade nos últimos tempos...
As maravilhosas chances reais de medalhas alardeadas por aquela famosa
emissora baba-ovo de qualquer pseudo celebridade, enfim, não se transformaram em realidade. E o que vemos, novamente, são atetlas culpando os juízes, o assédio, o tempo, o vento, assim é.
Claro, para que um ganhe, alguém tem que perder e, mais claro ainda, perde o menos apto, física ou emocionalmente.
Emocional complicado o dos atletas brasileiros, não?
Ou a arrogância domina de uma forma que torna o profissional (profissional?) antipático, gerando sim uma torcida contrária (Lamento, Diego Hipólito. Além de não assistir, não torci por você. Mas torço para que você tenha sim aprendido a lição dos humildes.), ou o emocional afeta de tal forma que, onde uns buscariam a superação, outros se desculpam pelo abalo e perda de todo esforço empreendido por anos e anos. E culpa-se a falta de sorte..
Gente: é profissão. Eles TÊM que dar o melhor de si, ganham para isso!
Vou eu fazer menos que o máximo na minha profissão para ver quanto tempo continuo empregada...
Enfim, medalha alguma mudará minha vida, nem minha opinião muda a realidade. Mas urge superarmos a síndrome do coitadinho e ao mesmo tempo, descer do salto...
(ET: Ainda não era Argentina 3 X 0 Brasil...)

quarta-feira, agosto 06, 2008

AQUI JAZ...


Foto de um bar em Laguna, SC. Absolutamente admirável a criatividade do povo!!!