sábado, dezembro 05, 2009

PIRÂMIDES DO EGITO


Na Bahia, mais de 13 mil pessoas caem no golpe da pirâmide - o velho e bom "sou esperto, vou ficar rico com dinheiro fácil".

Preciso falar o que eu acho não. Aliás, já falei...

quarta-feira, novembro 25, 2009

EU BEBO SIM.



Carolina Ferraz, em reprise do programa Irritando Fernanda Young (aquela, da "nudez intelectual"...), confessou que começou a beber apenas aos 34 anos e que esse hábito ajudou-a muito na vida social. "Meu relacionamento com as pessoas melhorou muito", disse a atriz.

Tanto se luta contra o alcoolismo e vem a famosa quem mesmo? fazer apologia da bebida...

terça-feira, novembro 10, 2009

FILME TRISTE



Sabem o caso da moça "Vestida para Mostrar"?
Então. Foi "Muito Barulho por Nada"...

terça-feira, outubro 06, 2009

HUMANO. DEMASIADO HUMANO...

Uma alta funcionária de joalheria, dentro da Daslu,
perpetrou um desfalque na loja.
Coisa pouca, cerca de R$ 200 mil, em roupas...
O caso, foi abafado, por "razões humanitárias"(sic) - sequer fizeram boletim de ocorrência
A mulher acusada dos furtos foi encaminhada para tratamento psiquiátrico.
Fosse alguma desvalida furtar um par de brincos na feirinha do bairro, estaria amargando sabe-se lá quanto tempo, em cela superpovoada.
Por questões de desumanidade mesmo.

quarta-feira, setembro 30, 2009

SUCESSO AQUI VOU EU...



E não é que estou ficando famosa??? Vejam:

http://www.algodaopolvora.com.br/index.php/convidados-do-bar/43-convidados-do-bar/108-descaminhos-das-indias

Obra e graça do querido Marcelo, vocês sabem, o do blog com o nome mais lindo da net: www.resumodachuva.blogspot.com

(Obrigada, Marcelo. Você é sempre muito gentil!!)

terça-feira, setembro 22, 2009

ERA TUDO O QUE EU QUERIA DIZER!

Devo pedir champanhe ou cianureto?
Arnaldo Jabor

O grande Cole Porter tem uma letra de música que diz: "Questões conflitantes rondam minha cabeça/ devo pedir cianureto ou champanhe?"Sinto-me assim, como articulista. Para que escrever? Nada adianta nada. Ando em crise, como vejo nos desenhos do excepcional Angeli, gênio da HQ. E como meu trabalho é ver o mal do mundo, um dia a depressão bate. Não aguento mais ver a cara do Lula de boné, dançando xaxado pelo pré-sal, não aguento mais ver o Sarney mandando no País, transformando-nos num grande "Maranhão", com o PT no bolso do jaquetão de teflon, enquanto comunistas, tucanistas e fascistas discutem para ver quem é mais de "esquerda" ou de "direita", com o Estado loteado entre pelegos sem emprego e um governo regressista nos jogando de marcha à ré para os anos 40; não dá mais para ouvir quantos campos de futebol foram destruídos por mês na Amazônia, quando ninguém jamais consegue impedir as queimadas na Amazônia, enquanto ecochatos correm nus na Europa, fazendo ridículos protestos contra o efeito estufa; passo mal quando vejo a cara dos oportunistas do MST, com a bênção da Pastoral da Terra, liderando pobres diabos para a "revolução" contra o capitalismo, não aguento secretários de segurança falando em "forças-tarefa" diante de presídios que nem conseguem bloquear celulares, não suporto a polêmica nacionalismo-pelego x liberalismo tucano de hímen complacente, tenho enjoo com vagabundos inúteis falando em "utopias", bispos dizendo bobagens sobre economia, acadêmicos rancorosos decepcionados, mas secretamente apaixonados pela velha esquerda, tremo ao ver a República tratada no passado, nostalgias de tortura, indenizações para moleques, heranças malditas, ossadas do Araguaia e nenhuma reforma no Estado paralítico e patrimonialista, não tolero mais a falta de imaginação ideológica dos homens de bem, comparada com a imaginação dos canalhas, o que nos leva à retórica de impossibilidades como nosso destino fatal e vejo que a única coisa que acontece é que não acontece nada, apesar dos bilhões em propaganda para acharmos que algo acontece.Não aturo essa dúvida ridícula que assola a reflexão política: paralisia x voluntarismo, processo x solução, continuidade x ruptura, deprimo quando vejo a militância dos ignorantes, a burrice com fome de sentido, tenho engulhos ao ver a mísera liberdade como produto de mercado, êxtases volúveis de clubbers e punks de butique, descolados dentro de um chiqueirinho de irrelevâncias, buscando ideais como a bunda perfeita, bundas ambiciosas, querendo subir na vida, bundas com vida própria, mais importantes que suas donas, odeio recordes sexuais, próteses de silicone, pênis voadores, sucesso sem trabalho, a troca do mérito pela fama, não suporto mais anúncio de cerveja com louras burras, detesto bingo, pit bulls, balas perdidas, suspense sobre espetáculo de crescimento que só acontece na mídia, abomino mulheres divididas entre a piranhagem e a peruice. Onde está a delicadeza do erotismo clássico, a poética do êxtase? Repugnam-me os sorrisos luminosos de celebridades bregas, passos-de-ganso de manequim, notícias sobre quem come quem, horroriza-me sermos um bando de patetas de consumo, crianças brincando num shopping, enquanto os homens-bomba explodem no Oriente e Ocidente, enquanto desovam cadáveres na Faixa de Gaza e em Ramos, com ônibus em fogo no Jacarezinho e Heliópolis, museus superfaturados evocando retorcidos bombardeios em vez de hospitais e escolas, espaços culturais sem arte alguma para botar dentro, a não ser sinistras instalações com sangue de porco ou latinhas de cocô de picaretas vestidos de "contemporâneos", não aguento chuvas em São Paulo e desabamentos no Rio, enquanto a Igreja Universal constrói templos de mármore com dinheiro arrancado dos pobres e Sonia Hernandez, a perua de Cristo do Renascer, reza de mãos dadas com Dilma Rousseff de olhos fechados, orando pelos ideais de Zé Dirceu, enquanto formigueiros de fiéis bárbaros no Islã recitam o Alcorão com os rabos para cima antes de pilotar caminhões-bomba, xiitas sangrando, sunitas chorando, tudo no tão mal começado século 21, não aguento ver que a pior violência é nosso convívio cético com a violência, o mal banalizado e o bem como um charme burguês, não quero mais ouvir falar de "globalização", enquanto meninos miseráveis fazem malabarismo nos sinais de trânsito, cariocas de porre falando de política e paulistas de porre falando de mercado, festas de celebridades com cascata de camarão, matéria paga com casais em bodas de prata, Lula com outro boné, políticos se defendendo de roubalheira falando em "honra ilibada", "conselho de ética arquivado", suplentes cabeludos e suplentes carecas ocultando os crimes, anúncios de celulares que fazem de tudo, até "boquete"; dá-me repulsa ver mulheres-bomba tirando foto com os filhinhos antes de explodir e subir aos céus dos imbecis, odeio o prazer suicida com que falamos sem agir sobre o derretimento das calotas polares, polêmicas sobre casamento gay, racismo pedindo leis contra o racismo, odeio a pedofilia perdoada na Igreja, vomito ao ver aquele rato do Irã falando que não houve Holocausto, sorrindo ao lado do Chávez cercados pelas caras barbudas de boçal sabedoria de aiatolás, repugnam-me as bochechas da Cristina Kirchner destruindo a Argentina, Maluf negando nossa existência, Pimenta das Neves rebolando em cima dos buracos do Código Penal, confrange-me o papa rezando contra a violência com seus olhinhos violentos, não suporto Cúpulas do G20 lamentando a miséria para nada, tenho medo de tudo, inclusive da minha renitente depressão, estou de saco cheio de mim mesmo, desta minha esperançazinha démodé e iluminista de articulista do "bem", impotente diante do cinismo vencedor de criminosos políticos.Daí, faço minha a dúvida de Cole Porter: devo pedir ao garçom uma pílula de cianureto ou uma "flute" de champanhe rosé?

domingo, setembro 13, 2009

DESCAMINHOS DAS ÍNDIAS

Laksmi tem um filho com Shankar e engana o pai de Opash.
Opash esconde de Raj que ele tem um filho com Duda.
Ivone trai a amiga e engana o amante.
Raul pratica falsidade ideológica.
Maya esconde do marido que o filho é de outro, ajudada pela mãe, que acoberta o filho, viciado em jogos e mulherengo.
Surya engana a todos com uma falsa gravidez, ajudada pela empregada da casa.
Norminha trai Abel.
Nanda trai Haroldo.
Ramiro trai Melissa, mãe desvairada e desatenta, no mínimo.
Julinha participa de um sequestro.
Zeca, de aprendiz a marginal formado, em poucos capítulos, se redime lendo historinhas em prol de conhecida instituição.
E, hoje, li no Estadão duas senhoras comentando a "relativa sobriedade da trama, super complexa e cheia de suspense. Coerente do começo ao fim, sem apelar para soluções mirabolantes ou ridículas, soube divertir, emocionar e passar uma mensagem educativa para milhões de espectadores."
Sério. Em que canal as indigitadas acompanharam essa outra novela???