terça-feira, abril 24, 2007

BANALIDADES RARAS, II

Com que então o rabino se deu bem...
De: g1.globo.com/Noticia, 23/04/2007


"A Justiça dos Estados Unidos decidiu reclassificar o caso do Rabino Henry Sobel, que foi preso no dia 23 de março nos Estados Unidos, acusado de furtar cinco gravatas de marcas luxuosas.

A promotoria do estado norte-americano da Flórida informou que ele responde agora a apenas três acusações de pequenos furtos e transferiu o processo do tribunal estadual para o tribunal do condado de Palm Beach. Segundo a promotoria estadual da Flórida, no último dia 16, as acusações de furto foram reclassificadas pela promotora assistente Jill Richstone.

Com a diminuição nos agravantes da acusação, caso seja condenado, Sobel não corre mais o risco de ir para a cadeia. Como pequenos furtos são considerados delitos leves nos EUA, a pena prevista para esse tipo de delito é a prestação de serviços comunitários."


Como profunda desconhecedora das leis dos Estados Unidos, não sei dizer qual o mote da desclassificação, digo, reclassificação do delito, mas que é curioso, ah... isso é.
Fosse o meliante aquele ilustre desconhecido que furta um chinelo da famosa grife "PROSPÉ", qual seria a tipificação?

Mas volto ao assunto por ter lido um comentário sobre esse assunto, que seria cômico, se não fosse trágico... Não é que um rapaz disse que, ao fim e ao cabo, o rabino tinha o livre arbítrio? Ele poderia escolher uma loja comum para roubar as gravatas, não precisava ser loja de grife...

6 comentários:

Anônimo disse...

Li isto num site acho que resume bem o caso: “Rico tem cleptomania e precisa de um psicólogo. Pobre é ladrão mesmo e precisa de cadeia.”

Anônimo disse...

Putzgrila: quer dizer então que o rabino não está mais com o rabo preso? (Hihihihi...)
Tá legal, foi fraquinha, mas foi o que consegui para o momento.
Um abraço e um beijo.

AB disse...

Tão real, FÁBIO... Mas posto em palavras, torna-se mais dolorosa essa diferença de classes, não?

AB disse...

Continue tentando, JENS... Todas as pessoas sensacionais, tem alguns lapsos.. É o que NOS torna quase humanos...

Unknown disse...

Nada como pertencer à hegemônica casta dos senhores da guerra, aos quais tudo é permitido, inclusive ser tratado como um escolhido e não um simples gói.

Anônimo disse...

Não me foi permitida tal distinção nesta vida, querido MANOEL CARLOS... Como na música, "Meu nome é ninguém"...